Doença de Alzheimer: evolução clínica e os diferentes estágios da pintura do artista Carolus Horn- por Débora Rigo–extraído do livro “Tópicos em Neurociência Clínica”-Elisabete Castelon Konkiewitz-editora UFGD-2009.

Doença de Alzheimer e seus aspectos neuropsicológicos

 

Carolus Horn-pintor que desenvolveu a demência demência do tipo Alzheimer: sua pintura se modifica com a evolução da doença
Carolus Horn-pintor que desenvolveu a demência do tipo Alzheimer: sua pintura se modifica com a evolução da doença

 

O que é a Doença de Alzheimer?

A Doença de Alzheimer (DA) é a principal causa de demência, e é responsável por mais de 80% dos casos de demência após os 65 anos de idade. Descrita por Alois Alzheimer em 1906, representa atualmente a sétima causa de morte nos Estados Unidos. Era considerada uma forma rara de demência até o início da década de 1970, por ser diagnosticada apenas em casos de demência pré-senis (antes dos 65 anos de idade). Atualmente sabemos que essa doença é mais freqüente após os 65 anos e que o principal fator de risco é a idade.

Em cerca de 5% dos casos, a doença tem herança autossômica dominante, sendo na maioria das vezes de ocorrência esporádica. Além da idade, outros fatores de risco para a DA são sexo feminino, história familiar de DA em parentes de primeiro grau, história de traumatismo cranioencefálico e presença do alelo E4 da apolipoproteína E.

A DA é uma doença degenerativa, sem fator etiológico determinado. Os principais achados anatomopatológicos são as placas amilóides, depósitos insolúveis de proteína beta-amilóide, e os emaranhados neurofibrilares, constituídos por proteína tau fosforilada. O diagnóstico pós-mortem é determinado pela distribuição e densidade desses achados. Outras características patológicas são perda neuronal, diminuição da densidade sináptica e gliose.

Existem várias teorias que procuram explicar a causa da doença de Alzheimer, mas os fatores de risco de maior evidência são a idade e fatores hereditários. Isto não significa que se trata de uma doença genética, ou familiar num sentido restrito, mas que fatores genéticos podem aumentar a predisposição em relação à população geral.

 

As alterações mais precoces ocorrem em estruturas do sistema límbico, como hipocampo, córtex entorrinal e transentorrinal, núcleo basal de Meynert, amígdala e o córtex têmporo-polar. Posteriormente há acometimento dos córtex associativos parietal e frontal, e, no estágios avançados da doença, comprometimento de áreas sensitivo-motoras primárias.

Ocorre perda de neurônios colinérgicos do núcleo basal de Meynert precocemente na DA, que é responsável pela perda de inervação colinérgica cortical. Esse é um dos mecanismos fisiopatológicos da doença, e o principal alvo terapêutico até o momento. Outros mecanismos fisiopatológicos envolvidos na DA são inflamação e estresse oxidativo.

 

 

aferências colinérgicas do núcleo basal de Meynert para
aferências colinérgicas do núcleo basal de Meynert para o córtex frontal, córtex de associação e para o hipocampo

 

 

A DA ocorre de forma insidiosa e com progressão lenta dos sintomas. A sobrevida de doença pode chegar a 20 anos, mas é em média de oito anos. A principal e mais precoce característica clínica da DA é o déficit de memória. O paciente tem dificuldade em memorizar novas informações, experiências e eventos recentes. Dificuldade em nomear é comum e o paciente torna-se repetitivo. Os sintomas podem flutuar em intensidade, e a presença de anosognosia (incapacidade de reconhecimento da doença pelo paciente) é comum. No início do quadro, como o déficit de memória é leve, as atividades do dia-a-dia ainda podem ser realizadas com relativa independência. O paciente realiza atividades como dirigir, cuidar da casa, fazer compras e participar de eventos sociais, porém de forma mais ineficiente e com menos interesse.

Nos estágios intermediários, associam-se ao déficit de memória déficits mais intensos nos outros domínios cognitivos, como linguagem, praxia, atenção, funções executivas e orientação espacial. A afasia na DA geralmente é fluente. O paciente torna-se mais dependente para suas atividades, necessitando de ajuda para dirigir, cuidar da casa, pagar contas, e pode apresentar também dificuldade nas atividades de cuidado pessoal. Nesta fase, as alterações do ciclo sono-vigília são comuns, podendo haver piora dos sintomas cognitivos e comportamentais ao entardecer (fenômeno do pôr-do-sol). Os sintomas psiquiátricos são comuns, e é freqüente a presença de delírios. Os mais comuns são delírios de ciúmes (do cônjuge) e de roubo (ao tentar encontrar objeto guardado em local não usual). O paciente também pode apresentar alucinações, agitação, apatia e sintomas depressivos. A necessidade de cuidados de terceiros é crescente.

No estágio final da doença, o indivíduo é totalmente dependente. Há incontinência vesical e fecal, incapacidade de reconhecer os familiares, dificuldade em alimentar-se e locomover-se. Todas as funções cognitivas e comportamentais são afetadas com a evolução da doença. Mais tardiamente, há comprometimento extrapiramidal, com ocorrência de mioclonias, rigidez, e instabilidade à marcha. Progressivamente, o indivíduo perde a capacidade de andar e fica restrito ao leito nas fases mais avançadas. A morte ocorre por complicações cardiopulmonares ou por infecção.

O exame neurológico é normal no início da doença; pode haver apraxia leve (perda da habilidade para executar movimentos e gestos precisos). Com a evolução do quadro, sinais extrapiramidais podem ser encontrados e o quadro apráxico se intensifica.

O diagnóstico da DA é feito a partir de história clínica e exame neurológico sugestivos. O diagnóstico clínico tem acurácia de 90%. Exames complementares devem ser solicitados conforme sugerido previamente, de forma a afastar causas de demência secundária a outras doenças clínicas ou neurológicas.

RMN-craniana-corte-coronal-mostrando-atrofia-cortical-generalizada-estágio avançado da demência do tipo Alzheimer
RMN-craniana-corte-coronal-mostrando-atrofia-cortical-generalizada-estágio avançado da demência do tipo Alzheimer

 

Os exames de neuroimagem estrutural (TC e RM) freqüentemente são normais em estágios iniciais da doença. A atrofia hipocampal evidente ao exame de RM pode estar presente já em fase inicial. Com a evolução da doença, a atrofia hipocampal torna-se mais evidente, e associa-se atrofia cortical com a evolução do quadro.

 

RMN craniana corte axial, mostrnado atrofia de predomínio temporal medial no decorrer da evolução da doença
RMN craniana corte axial, mostrando atrofia de predomínio temporal medial no decorrer da evolução da doença

 

 

Os exames funcionais (SPECT e PET) não são solicitados rotineiramente para o diagnóstico de DA, estando seu uso restrito a casos em que há dúvida diagnóstica após a investigação inicial. Nos casos de DA, a alteração mais freqüentemente encontrada é o hipometabolismo ou hipofluxo em região têmporo-parietal bilateral.

 

corte coronal do cérebro
corte coronal do cérebro

 

 

 

As dosagens de proteína tau fosforilada e de proteína beta-amilóide no LCR têm sido estudadas para o diagnóstico de DA e podem ter utilidade clínica para o diagnóstico de DA inicial no futuro.

 

emaranhados neurofibrilares
emaranhados neurofibrilares

 

Acúmulo extra-celular de proteína beta-amilóide
Acúmulo extra-celular de proteína beta-amilóide

A DA não tem tratamento específico. Os sintomas cognitivos são tratados com inibidores da acetilcolinesterase e memantina. Os inibidores da acetilcolinesterase (donepezil, galantamina e rivastigmina) constituem o tratamento inicial da doença. Representam a primeira linha terapêutica nos casos leves e moderados da doença. Nos casos moderados, a memantina deve ser associada ao tratamento inicial, e nos casos graves deve ser utilizada como monoterapia, embora estudos recentes apontem para a continuidade do uso dos inibidores da acetilcolinesterase nessa fase.

Os sintomas neuropsiquiátricos são tratados inicialmente com medidas não farmacológicas. As medicações utilizadas para o tratamento desses sintomas são inibidores da acetilcolinesterase, antidepressivos, estabilizadores de humor ou neurolépticos, a depender da qualidade e gravidade. Todos os estudos publicados até o momento mostram eficácia mínima ou duvidosa para o tratamento desses sintomas.

 

Aspectos neuropsicológicos:

 

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

 

Perda de memória

A perda de memória pode ter consequências na vida diária, de muitas maneiras, conduzindo a problemas de comunicação, riscos de segurança e problemas de comportamento. É importante considerar os diferentes tipos de memória para compreender como a memória é afetada pela demência.

 

Memória Episódica

É a memória que as pessoas têm de episódios da sua vida, passando do mais mundano ao mais pessoalmente significativo. Dentro da memória episódica, existem memórias classificadas de curto termo (as que ocorreram na última hora), e as classificadas de longo termo (as que ocorreram há mais de uma hora). As pessoas com a doença de Alzheimer, no princípio da doença, parecem não ter dificuldades em lembrar acontecimentos distantes, mas podem esquecer, por exemplo, o que fizeram cinco minutos antes. As lembranças de acontecimentos antigos, apesar de não serem muito afetadas,tendem a interferir com atividades atuais. Isto pode resultar em que a pessoa execute rotinas do passado, que já não têm mais importância.

 

Memória semântica

Esta categoria abrange a memória do significado das palavras, como por ex. uma flor ou um cão. Diferentemente da memória episódica, não é pessoal, mas bastante comum a todos os que falam a mesma língua. É a partilha do significado de uma palavra que possibilita às pessoas manterem conversas com significado. Uma vez que as memórias episódica e semântica não estão localizadas no mesmo sítio do cérebro, uma pode ser afetada e a outra não.

 

Memória de procedimento

Esta é a memória de como conduzir os nossos actos, quer física como mentalmente, por exemplo,como usar uma faca e um garfo, ou jogar xadrez. A perda da memória de procedimento pode resultar em dificuldades em efectuar rotinas, tais como vestir, lavar e cozinhar. Isto inclui coisas que se tornaram automáticas. Por esta razão, alguns pacientes que têm dificuldades em lembrar-se das suas palavras, ainda conseguem cantar razoavelmente bem. A sua memória de procedimento ainda se encontra intacta, enquanto a sua memória semântica (o significado das palavras) se deteriorou.

A Síndrome Apraxico/Afasico/Agnosica

 

Conceitos prévios:

 

1.Apraxia: É o termo usado para descrever a incapacidade para efetuar movimentos voluntários e propositados, apesar do fato da força muscular, da sensibilidade e da coordenação estarem intactas. Em termos correntes, isto pode implicar a incapacidade abrir uma torneira, abotoar botões ou ligar o rádio.

 

2.Afasia: O termo utilizado para descrever a dificuldade ou perda de capacidade para falar, ou compreender a linguagem falada, escrita ou gestual, em resultado duma lesão do respectivo centro nervoso. Isto pode revelar-se de várias formas. Pode implicar a substituição de uma palavra que esteja associada pelo significado (por exemplo, tempo, em vez de relógio), empregando a palavra errada, mas que soe de modo familiar (por exemplo, barco em vez de marco), ou usar uma palavra completamente

diferente, sem relação aparente. O resultado, quando acompanhado de ecolalia (a repetição involuntária de palavras ou frases ditas por outra pessoa), e pela repetição constante de uma palavra ou frase, pode ser uma forma de discurso que é difícil, aos outros, de compreender ou uma espécie de calão.

 

3.Agnosia: É o termo utilizado para descrever a perda de capacidade para reconhecer o que são os objetos,e para que servem. Por exemplo, uma pessoa com agnosia pode tentar usar um garfo em vez de uma colher, um sapato em vez de uma chávena, ou uma faca em vez de um lápis. No que diz respeito às pessoas, pode implicar não as reconhecer, sem que isso se deva à perda de memória, mas como resultado do cérebro que não funciona para identificar uma pessoa com base na informação veiculada pelos olhos.

 

Comunicação

 

As pessoas com a doença de Alzheimer têm dificuldades na emissão e na compreensão da linguagem, o que, por sua vez, leva a outros problemas. Muitos pacientes também perdem a capacidade para ler e a capacidade de interpretar sinais.

 

Mudança de personalidade

As pessoas com a doença de Alzheimer podem comportar-se totalmente sem caráter. Uma pessoa que tenha sido sempre calma, educada e afável pode comportar-se de uma forma agressiva e doentia. São comuns as mudanças bruscas e frequentes de humor.

 

Comportamento

Um sintoma comum da doença de Alzheimer é a deambulação, tanto de dia como de noite. Existe um número de possíveis razões para este facto, mas devido a problemas de comunicação, é muitas vezes impossível descobrir quais são. Outros sintomas que afetam o comportamento são: a incontinência, o comportamento agressivo, e desorientação no tempo e no espaço.

 

Mudanças físicas

A perda de peso pode ocorrer mesmo quando se mantém a ingestão da quantidade usual de alimentos. Também pode acontecer por se esquecerem de mastigar ou de engolir, em particular nos últimos estádios da doença. Uma outra consequência da doença de Alzheimer é a redução da massa muscular, e uma vez acamados, surge o problema das escaras de decúbito. À medida que as pessoas

 

Mudança de personalidade

As pessoas com a doença de Alzheimer podem comportar-se totalmente sem caráter. Uma pessoa que tenha sido sempre calma, educada e afável pode comportar-se de uma forma agressiva e doentia. São comuns as mudanças bruscas e frequentes de humor.

Rita Hayworth

 

Rita Hayworth no filme noir Gilda, de Charles Vidor, 1946-- papel que a transformou em ícone e a imortalizou. Cena clássica na qual inicia um striptease, ao memo tempo em que canta "Put The Blame On Mame".
Rita Hayworth no filme noir Gilda, de Charles Vidor, 1946– papel que a transformou em ícone e a imortalizou. Cena clássica na qual inicia um striptease, ao memo tempo em que canta “Put The Blame On Mame”.

Comportamento

Um sintoma comum da doença de Alzheimer é a deambulação, tanto de dia como de noite. Existe um número de possíveis razões para este fato, mas devido a problemas de comunicação, é muitas vezes impossível descobrir quais são. Outros sintomas que afetam o comportamento são: a incontinência, o comportamento agressivo, e desorientação no tempo e no espaço.

 

Mudanças físicas

A perda de peso pode ocorrer mesmo quando se mantém a ingestão da quantidade usual de alimentos. Também pode acontecer por se esquecerem de mastigar ou de engolir, em particular nos últimos estágios da doença. Uma outra consequência da doença de Alzheimer é a redução da massa muscular, e uma vez acamados, surge o problema das escaras de decúbito. À medida que as pessoas envelhecem, a sua vulnerabilidade para infecções aumenta. Em consequência disso, muitas pessoas

com a doença de Alzheimer morrem com pneumonia.

 

Reconhecemos três fases na evolução da doença de Alzheimer, onde os idosos manifestam determinadas características comuns:

 

Fase inicial:

Sem dúvida, é a mais crítica das fases, uma vez que determinados sintomas iniciais são indulgentemente suportados e explicados pelos familiares como “parte  do processo natural do envelhecimento” e dessa forma subvalorizados, protelando-se a investigação diagnóstica.

É consenso que, se bem que não haja tratamento curativo para a doença de Alzheimer, o diagnóstico precoce é fundamental no  retardamento do aparecimento de complicações e na instituição imediata da terapêutica farmacológica disponível.

É, portanto, de vital importância que os sintomas iniciais sejam valorizados, na tentativa de se estabelecer um diagnóstico de probabilidade o mais precocemente possível, o que infelizmente não é o observado na prática diária.

O começo das alterações é lento e o paciente, especialmente os de bom nível intelectual e social, adaptam-se a determinadas deficiências com alguma facilidade fazendo com que não se perceba ou não se valorizem demais determinadas alterações. A intimidade do dia-a-dia, a vida atribulada das grandes cidades, entre outros fatores, especialmente as de origem sócio-cultural, colaboram com a aceitação pelos familiares de determinadas perdas e alterações comportamentais, especialmente quando se trata de pacientes idosos.

A primeira e mais característica marca do início da doença está relacionada com o comprometimento da memória recente ou de fixação.  Essas alterações não são constantes e se apresentam como falhas esporádicas de memória que se repetem com freqüência variável, sem constância.

Nesta fase, também iniciam-se os episódios de desorientação espacial, especialmente em lugares desconhecidos podendo também ocorrer alterações na orientação temporal.

Todas essas alterações, no entanto, como não se repetem com freqüência preocupante, são entendidas como fato natural, em virtude do avanço da idade, nervosismo e outras desculpas relacionadas com o cotidiano.

As alterações comportamentais costumam acompanhar essa evolução e, lenta e gradualmente, vai havendo uma mudança no padrão habitual de comportamento.

Dois grupos de comportamento são bastante conhecidos, um pela apatia, passividade e desinteresse e outro onde a irritabilidade, egoísmo, intolerância e agressividade são características. Indivíduos gentis tornam-se rudes e agressivos, egoístas e obstinados, desagradáveis e inflexíveis.

Nos casos onde a apatia é predominante, é imprescindível que se faça um diagnóstico diferencial com depressão (pseudodemência) e com a doença de Pick.

Costuma-se dizer que a doença de Alzheimer enfatiza as características da personalidade prévia, especialmente as negativas.

A associação freqüente de sintomas depressivos com a doença de Alzheimer está comprovada.

As alterações da memória e da orientação espacial causam estados depressivos que se manifestam por apatia e desinteresse pelas tarefas e atividades até então normalmente desempenhadas e inseridas no cotidiano recente.

Essa alteração do estado de ânimo tem sido associada com a percepção que o indivíduo tem de suas dificuldades, que tendem a se agravar, nunca apresentando melhora.

O tratamento medicamentoso da depressão melhora substancialmente o quadro demencial. Os sintomas mais marcantes dos estados depressivos são a apatia ou agitação, alteração do sono com insônia e inapetência.

A hipocondria também se agrava. Passam a valorizar mais o seu próprio corpo e fazem uma verdadeira peregrinação pelos consultórios, com queixas vagas e inconsistentes.

As alterações de comportamento e conduta costumam ser desencadeadas por algum fato concreto. Esse fato pode estar ligado ao ambiente, mudanças bruscas de costumes e situações estressantes. Como resposta a esses estímulos, os pacientes reagem desproporcionadamente com relação ao fato em si, tornam-se irrequietos, xingam, chegando até à agressão física.

Essa fase é muito difícil para quem convive com o paciente pois, em virtude dos períodos de bom convívio, bom desempenho social e intelectual e aparente boa saúde física, as explosões de ânimo ou as mudanças bruscas e inexplicáveis de comportamento são altamente angustiantes.

A dificuldade de comunicação também pode estar presente, com dificuldades em encontrar as palavras adequadas. A duração das frases se altera e apresentam dificuldades com a gramática.

Os distúrbios do sono, com inversão de horários e as alterações com o pensamento abstrato podem se manifestar já na fase inicial, marcando uma fronteira na passagem para a fase intermediária.

 

Fase intermediária:  

Caracteriza-se fundamentalmente pelo agravamento dos sintomas apresentados na fase inicial.

Esta fase está correlacionada com o comprometimento cortical do lobo parietal afetando as atividades instrumentais e operativas.

Instala-se nesta fase as afasias (perda do poder de expressão pela fala, pela escrita ou pela sinalização ou da capacidade de compreensão da palavra escrita ou falada e sem alteração dos órgãos vocais), asapraxias (incapacidade de executar os movimentos apropriados para um determinado fim, contanto que não haja paralisia) e as agnosias (perda do poder de reconhecimento perceptivo sensorial, auditivo, visual, táctil etc.)

Outra característica que marca a fase intermediária tardia  é o início das dificuldades motoras.

A marcha pode estar prejudicada, com lentificação global dos movimentos, aumento do tônus muscular, diminuição da massa muscular e conseqüentes reflexos na aparência física pelo emagrecimento. As diminuições dos movimentos dos membros superiores ao andar e instabilidade postural são as  alterações mais encontradas.

As queixas de roubo de objetos e de dinheiro, total desorientação têmporo-espacial, dificuldades para reconhecer cuidadores e familiares, suspeita de conspiração para ser enviado a um asilo e o desenvolvimento de atividades totalmente desprovidas de objetivos (abulia cognitiva) são características da fase intermediária.

É comum apresentarem-se quadros de agitação e alucinações, que acometem praticamente a metade dos pacientes demenciados.A agitação psicomotora, ilusões e as alucinações relacionam-se  diretamente com o grau de severidade da demência.

A repetição de frases e palavras, sem interrupção e sem nexo também costuma estar presente.

As frases, via de regra, são curtas, incompreensíveis e mal construídas.

Perdem nessa fase a capacidade de ler e de entender o que lhes é dito ou pedido, especialmente se recebem ordens complexas ou perguntas com opção de respostas. O paciente pode responder afirmativamente a uma pergunta do tipo: “Você quer uma maçã?”, porém encontrará dificuldade de se decidir, se for perguntado se quer uma maçã ou uma laranja. Ao invés de responder ou tentar decifrar o enigma que se apresenta para ele, costuma ignorar e continuar da mesma maneira que se comportava imediatamente antes de ser questionado.

A iniciativa está abolida ou seriamente prejudicada. O paciente não costuma perguntar ou solicitar objetos e/ou ações. O vocabulário estará na maioria das vezes limitado a poucas palavras e à medida que evolui para a fase final fica ainda mais restrito, passando a utilizar apenas as palavras básicas.

Desenvolvem nessa fase grande sentimento de possessividade.

A dificuldade em aceitar novas idéias ou mudanças traduz-se por agitação psicomotora e agressividade. Perdem nessa fase a capacidade de cálculo, pensamento abstrato e de julgamento. A apatia e inafetividade também se manifestam ou se agravam.

A memória anterógrada também estará prejudicada, a vagância geralmente associada à confabulação (falar só) se instala.

O fato de falar só é teorizado por alguns autores como uma tentativa de manter um elo com a realidade através de algumas recordações antigas.

Pode se perder, mesmo dentro de casa, uma vez que sua concentração e sua orientação no tempo e no espaço estão já a essa altura bastante prejudicadas.

As tarefas solicitadas verbalmente dificilmente são atendidas. Os tremores e movimentos involuntários costumam ser observados, especialmente os tremores de extremidades e movimentos bucolinguais.

Nesta fase o paciente já se encontra em total estado de dependência, necessitando de  supervisão e cuidados diuturnos. Podem, em alguns casos, realizar determinadas tarefas extremamente simples, porém são incapazes de sobreviver sem ajuda.

 

Fase final:
Nesta fase a memória antiga estará bastante prejudicada e às vezes totalmente comprometida. A capacidade intelectual e a iniciativa estarão seriamente prejudicadas ou totalmente deterioradas. O estado de apatia e prostração, o confinamento ao leito ou à poltrona, a incapacidade de se expressar, quer por fala ou mímica e especialmente a incapacidade de sorrir são características desta fase.

As alterações neurológicas se agravam: a rigidez aumenta consideravelmente e os movimentos estarão lentificados e por vezes estereotipados. As convulsões, assim como o aparecimento de tremores e de movimentos involuntários, também são mais freqüentes nesta fase.

A indiferença ao ambiente e a tudo que o cerca, alternadas com alto grau de agitação psicomotora e o aparecimento de incontinência urinária e fecal trazem, nesta fase, grande carga de cuidados. O paciente torna-se totalmente dependente, podendo chegar à manipulação de fezes e a coprofagia.

Quando os indivíduos ainda possuem alguma reserva motora, as quedas acidentais com fraturas ocorrem com maior freqüência.

Passam a não reconhecer as pessoas mais próximas e podem até mesmo não se reconhecerem quando colocados em frente ao espelho.

Podem apresentar hiperfagia, aparecem as úlceras por pressão, devido a permanências no leito ou poltrona, por longos períodos de tempo, mesmo adequadamente cuidados.

Invariavelmente, caminham para um estado de acamamento com suas previsíveis e temíveis complicações, marcando assim a transição para a fase terminal.

 

Fase Terminal:

         

            Esta fase caracteriza-se por restrição ao leito/poltrona, praticamente durante todo o tempo.

Acabam por adotar a posição fetal. As contraturas dos membros inferiores tornam-se inextensíveis e irrecuperáveis. Os membros superiores adotam posição fletida junto ao tórax e a cabeça pende em direção ao peito. A coluna também se flexiona e o paciente adota uma posição conhecida como paraplegia em flexão ou posição fetal.

Podem surgir lesões nas palmas das mãos, por compressão destas pelos dedos flexionados; grandes úlceras por pressão, preferencialmente localizadas nas regiões trocantéricas, maléolos externos, região sacra, cotovelos, calcanhares e até mesmo nos pavilhões auriculares; incontinência urinária e fecal, total indiferença ao meio externo (só respondendo a estímulos dolorosos); mutismo e estado vegetativo.

Alimentam-se por sucção, sendo muitas vezes necessário o uso alternativo de alimentação enteral.

Na metade dos casos a morte sobrevém em um ano, devido a processos infecciosos, cujos focos preferenciais são o pulmonar e o urinário.

É importante ressaltar que, mesmo com os cuidados adequados, alguns pacientes acabam por atingir essa triste condição, porém é certo também que se os cuidados forem adequados isso deverá ocorrer mais tardiamente. 

alzheimers1

 Pintura do artista Carolus Horn (1921-1992) antes da doença de Alzheimer (Veneza)

 

 

alzeheimers2

Pintura do artista Carolus Horn (1921-1992) na fase inicial da
doença-simplificação e mais contraste, preservação da complexidade espacial e da perspectiva.

 

 

alzheimers4- Pintura do artista no início da fase intermediária

Percebe-se claramente a mudança da percepção entre o real e o imaginário.As mudanças do padrão das cores, com ênfase para cores vivas, amarelo e vermelho, a despersonificação dos personagens, as nuvens agora são representdas apenas como simples desenhos ovais. Nota-se ainda há uma certa coerência na simetria do desenho da ponte.Existe uma evidente redução dos movimentos da pintura e evidente desproporção na representação dos arcos e janelas.As figuras tornam-se infantis e simples.

 

 

alzheimer 5

Pinturas feita em estágio adiantado da fase intermediária

Nota-se um exagero de simbolismos, cores muito vivas e vibrantes, o encarceramento das figuras marcadamente infantilizadas com molduras duplas, e a representação de imagens com padrão repetido e estereotipado. É interessante registrar que o artista colecionava ícones russos e estudava arte bizantina, claramente representadas nesses símbolos arquivados em sua memória de longo prazo.

Pode-se constatar a perda acentuada de todas as qualidades do artista.Desenhos infantis,cores vivas e sem nuances, praticamente não há movimento.Existe uma total desproporcionalidade demonstrando a perda da noção de espaço.A figura humana sem nenhuma expressão e os animais com faces humanóides

 

 

 

 

 

 

 

 

alzheimer 6

Pintura feita em fase final :Usa apenas uma cor.Total desintegração viso-espacial.Regressão e simplificação extremas

 

 

 

 

 

Débora Rigo: médica-VIIIa turma FCS-UFGD.

 

Referências:

1. Bottino CMC, Laks J, Blay SL. Demência e transtornos cognitivos em idosos. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan; 2006.

2. Caramelli M, Ru G, Acutis P, Forloni G. Príon diseases: current understanding of epidemiology and pathogenesis, and therapeutic advances. CNS Drugs 2006;20:15-28.

3. Collinge J. Molecular neurology of prion disease. J Neurol Neurosurg Psychiatry 2005;76:906-19.

4. Cummings JL, Mega MS. Neuropsychiatry and behavioral neuroscience. New York: Oxford University Press; 2003.

5. Farlow MR, Cummings JL. Effective pharmacologic management of Alzheimer’s disease. Am J Med 2007; 120:388-97.

6. Feldman HH, Ferris S, Winblad B et al. Effect of rivastigmine on delay to diagnosis of Alzheimer’s disease fro mild cognitive impairment: the InDDEx study. Lancet Neurol 2007;6:501-12.

7. Hodges JR. Early-onset dementia: a multidisciplinary approach. New York: Oxford University Press; 2001.

8. Mesulam MM. Principles of behavioral and cognitive neurology. 2. ed. New York: Oxford University Press; 2000.

9. Petersen RC, Morris JC. Mild cognitive cmpairment as a clinical entity and treatment target. Arch Neurol 2005;62:1160-3.

10. Waldemar G, Dubois B, Emre M et al. Recommendations for the diagnosis and management of Alzheimer’s disease and other disorders associated with dementia: EFNS guideline. J Neurol 2007; 14:e1-e26.

11.Habib.M., (1989). Bases Neurológicas do Comportamento. Paris. Masson

12.Gil, R., (1999). Manual Neuropsicologia. Barcelona. Masson

13.Robert, J., (1994). O cérebro. Flammarion. Collection Dominós

82 thoughts on “Doença de Alzheimer: evolução clínica e os diferentes estágios da pintura do artista Carolus Horn- por Débora Rigo–extraído do livro “Tópicos em Neurociência Clínica”-Elisabete Castelon Konkiewitz-editora UFGD-2009.

  • 26/10/2021 em 14:29
    Permalink

    Bom dia, gostei muito do seu material e gostaria de saber quem foi o autor do texto e das figuras? Desde já obrigada.

    Resposta
    • 05/01/2022 em 18:07
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      Minha mãe tem 70 e tem demência ou como a médica disse alzheimer. Não tô a os medicamentos desde que a um ano foi descoberto porque tem úlcera na garganta e estômago, sendo tratada e dia 11 agora vis fazer se Deus quiser o último exame de endoscopia. Por isso a neuro se propôs a não dar nenhum medicamento. Teve anemia 4 e fez transfusão de 2 bolsas de sangue. Agora ela está com tremia na mão esquerda. Alguém sabe se existe algum medicamento que posso dar, já que pelo SUS não consigo retorno com a neurologista?

      Resposta
  • Pingback: Pesquisas afirmam que a Doença de Alzheimer tem três subtipos distintos

  • 28/10/2020 em 5:24
    Permalink

    Olá, tenho interesse.
    Faz contato comigo no meu email, por favor.
    Obrigado.

    Resposta
  • 16/10/2020 em 4:56
    Permalink

    Mais uma vez fiquei apaixonada pelo conteúdo!!!
    Estou amando acompanhar o blog.
    Muito obrigada, vou voltar mais vezes!!!

    Resposta
  • 10/10/2020 em 21:03
    Permalink

    Minha mãe tem 92 ano está com Alzheimer a uns 5 anos só grita quer bater na gente. Está de fralda só come sopa ou suco.. Fica mais deitada. Não dorme nem de dia nem de noite. Só cochila. Não estamos mais suportando. As vezes dá vontade de sumir. Esse doença é uma das piores.

    Resposta
    • 22/10/2020 em 18:08
      Permalink

      Débora, procure um bom neurologista pra sua mãe. Tem medicação que ameniza isso.Não vai curar mas vai ajudar a amenizar os ataques dela.

      Resposta
  • 07/10/2020 em 21:53
    Permalink

    Excelente conteúdo mais uma vez!
    Adoro os seus artigos e conteúdos de saúde!
    Parabéns!

    Resposta
  • 18/10/2019 em 19:10
    Permalink

    Boa tarde á todos.
    Li a maioria dos comentários.
    em primeiro lugar quero agradecer ao texto muito esclarecedor sobre a doença. Minha irmã tem 48 anos e está com esta doença mas os médicos ainda não fecharam o diagnóstico apesar de todos os sintomas. Tenho verificado uma progressão expressa da doença e não estamos sabendo como cuidar. Ela já está em fase intermediária. Ela começou com esquecimentos há dois anos e daí pra cá tudo vem progredindo em grande escala. Se ainda há algum grupo falando sobre o assunto gostaria de participar.

    Resposta
  • Pingback: movies

  • 11/11/2018 em 23:00
    Permalink

    Cuido de minha mae no estagio final do Alzheimer
    E de meu pai acamado com derrame celebral
    Meus irmao abandoram.
    É eu e meu esposo que cuida
    Gostaria de entrar em um grupo
    No zap
    Para conversar e trocar experiência

    Resposta
  • 04/11/2018 em 19:16
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    Gostei muito deste texto, foi bem esclarecedor. Meu esposo, Já faz 3 anos que está com DA. Estou sofrendo com este problema não é fácil. Ele está hoje com 68 anos, desde 2015, eu e minha filha adotiva, que tem 16 anos não conforma com esta situação. Ele era motorista de ônibus de viagem longa. Da empresa Gontijo, era muito ativo. Em 2015 teve câncer de próstata fez cirurgia. Foi bem sucedido. Está curado deste mal, porém ficou com está doença de Alzheimer. Ele age como se fosse todos os dias pra trabalhar. Se falar com ele que não está trabalhando mais ele fica bravo. Ele dorme neste momento acho que fica sonhando e quando acorda fala que trabalhou a noite toda. Acho que é por isto que não tem o sono que decance a mente. Toma a noite quetiapina 10mg, donarem, donezepila, memantina.

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  • 09/09/2018 em 1:33
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    Para: Ecastelon.
    Parabéns pela autoria do artigo sobre Alzheimer.
    Tal iniciativa está sendo muito útil para diversas pessoas e proporcionando a troca de experiências entre elas.
    Percebo também que outras pessoas passam pelas mesmas ou, maiores dificuldades que as nossas, o que, representa
    uma espécie de ajuda psicológica.
    Parabéns também para Sueli Zapparolli pela disposição em ajudar.
    Sou o cuidador de minha esposa há 8 anos.
    Ela está com os braços na posição fetal e rigidez maior no esquerdo.
    Recebam a minha gratidão.
    João Batista Divino/Belo Horizonte/MG.

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  • 07/08/2018 em 0:56
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    Muito esclarecedor, também cuido da minha sogra junto com meu esposo, e esse artigo me tirou algumas dúvidas. Obrigada.

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  • 04/09/2017 em 17:01
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    Primeiramente, quero cumprimentá-los pela qualidade do artigo; certamente o mais claro e completo a que já tive acesso.
    Minha mãe conta 83 anos e desenvolve a doença há aproximadamente 20, hoje apresentando os primeiros sinais da fase terminal.
    Nada tenho a acrescentar além da experiência da família com seu internamento em estabelecimento especializado. Trata-se de decisão cuja assimilação é difícil, mas necessária e, seguramente, a única que reverte em benefícios, quer para a paciente, quer para a família.
    Durante anos, minha mãe foi atendida em casa por cuidadoras que, a despeito das boas intenções que aparentavam manter, não detinham o necessário conhecimento e até mesmo condições pessoais para tratá-la de modo adequado – além do quê, a partir de determinado momento a necessidade de mais de um profissional passou a ficar cada vez mais evidente, o que tornaria o tratamento muito dispendioso.

    Atualmente, minha mãe se acha definitivamente internada em local onde é mantida em segurança, limpa, bem alimentada, corretamente medicada e cercada de conforto e dos melhores cuidados em ambiente adequado.

    À família, além da convicção de que a paciente não poderia estar em melhores condições de sobrevida (o que, por si, já é causa de alento\), resta a tranquilidade trazida pela certeza de que a ela não haveria melhor a ser proporcionado.

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    • 10/04/2018 em 22:57
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      Boa noite Roberto, desculpe incomodar. Eu e meu marido estamos sozinhos cuidando da minha mãe de 83 anos com Alzheimer. Nos dois Estamos doentes precisando de ajuda. Você falou que sua mãe está internada em um local seguro e bem cuidada. Você poderia me passar o endereço desse local? Moramos no Rio de Janeiro. Um abraço, tudo de bom. Obrigada

      Resposta
  • 09/08/2017 em 3:52
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    meu pai tem alzaimer tem 84 anos, aos 55 anos se perdia, não sabia como voltar pra casa, foi perdendo sua memoria aos poucos, hoje creio eu que esta na fase terminal, pois seus membros superiores e inferiores estão rigidos e não fala nada, mas canta alguma cantiga antiga com a gente , baba muito, e esta totalmente entregue. Peço a Deus para preparar minha mãe e eu para o momento da partida. li muito sobre alzaimer e este site foi o que registrou mais fielmente o que acontece com uma pessoa com alzaimer. Eu também já me perdi na cidade que moro a 55 anos, já esqueci como ligava uma moto, fiquei confusa e perguntei para mim como liga isto aqui, apertei os botoes amarelos e ela funcionou. na familia do meu pai, tem ele com alzaimer, e mais duas tias só que elas são agressivas e ele é docil. um amor. não vai ser facil ficar sem ele. eu fui ao médico mas ele me falou que o meu é stress, mas as vezes nao sei mais como escreve algumas palavras. meu pai não tem escarras, damos banho nele e passamos nistatina para assaduras e hidratante. obrigada por estas informações.

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  • 09/08/2017 em 3:30
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    meu pai tem alzaimer, começou com 55 anos de idade, hoje ele tem 84, esta creio eu na fase terminal, os membros superiores e inferiores estão com rigidez, na familia do meu pai tem mais duas irmãs minhas tias que também tem alzamer, meu pai é um doce tudo esta bom pra ele, minhas tias são agressivas. E eu sou a proxima candidata, já me perdi no centro de minha cidade que moro a 55 anos, sentei na minha moto e não sabia como liga-la apertei os botoes amarelos ate que funcionou e lembrei. mas fui ao médico e ele me falou que é apenas um stress, tenho minhas dúvidas. ultimamente ando brigando comigo mesma por nao saber pegar as coisas elas caem da minha mão, como se os movimentos delas fossem retardados. procurei varias informações sobre a doença e esta foi a que mais me esclareceu e bate direitinho com as fases do meu pai, dificil vai ser o momento dele partir. obrigada pela informação,sou grata

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  • 22/06/2017 em 15:37
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    gostaria de participar de algum grupo de wats App.Sofro muito com minha que já a quase 10 anos sofre com esse mal de Alzeymer.
    Meu numero é (32)9 8845 5634
    Se alguem tiver algum grupo pra gente trocar idéias e experiências a respeito dos cuidados com os portadores de D.A Por favor me adc
    obrigada

    Resposta
  • 30/01/2017 em 19:38
    Permalink

    Tenho interesse em participar dos grupos do whatsapp, não tenho nenhum familiar acometido felizmente.. Mas faço trabalhos em uma casa de repouso, onde a maioria dos pacientes são acometidos pela DA..
    (11)973508204

    Resposta
    • 07/07/2020 em 1:37
      Permalink

      Foi muito exclarecedor,gostei muito de tudo que li e estou passando com minha mãe,ela tem 87 anos,e está indo pra faze final,sofro muito,com essa situação,ver sua mãe não lembrando do seus filhos,ver e cuidar das úlcera que tem,cuido muito de minha mãezinha,mas ela emagreceu e começou sair escara,se tiver algum grupo gostaria de entrar,pois acho que todas nós temos alguma coisas em comum,pelo menos ficamos certa de tudo que fizemos esta correto,e podemos sofrer menos051999713192

      Resposta
      • 15/07/2020 em 2:16
        Permalink

        consegui um retardado muito grande na doença de minha mãe que já faz 10 anos !
        Com o óleo de canabs melhorou muito a qualidade de vida dela e de toda família
        Graças a este remédio estamos sofrendo bem menos ela tem 83 anos! E já ia para fase final mas tudo mudou depois do uso de canabs!

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  • 21/01/2017 em 20:10
    Permalink

    Foi onde entendi realmente o que está acontecendo com minha mãe. Obrigada, q Deus te abençoe.

    Resposta
  • 07/12/2016 em 0:11
    Permalink

    boa noite,

    minha mãe tem DA há 4 anos, a doença já está muito avançada,eu não tenho condições piscologica para
    ver minha mãe nesse estado ,choro o tempo todo, ela sente muitas dores de cabeça,na,coluna e nas pernas, chora de dor e não dorme,eu não estou preparada para perde-´la, tô muito mal,a minha irmã é quem cuida mais dela, eu não consigo , fico olhando e lembrando como ela era meu porto seguro ,minha heroína, meu tudo e hoje…. eu não aguento fico muito deprimida.

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    • 25/05/2023 em 2:16
      Permalink

      Me sinto igual a você, sinto que perdi minha mãe quando essa doença pegou ela

      Resposta
  • 28/11/2016 em 22:27
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    Muito esclarecedor… gostei de todas as informações,e vou adota lãs,no dia a dia,cuido de minha mãe a três anos,com essa terrível doença,mais acho que ela tem uma evolução de uns dez anos ,está na fase mais acamada e quase não fala,esses comentários me ajudaram muito!!

    Resposta
  • 14/10/2016 em 19:34
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    Muito bom, super claro, esclarecedor e completo.

    Resposta
  • 25/09/2016 em 17:03
    Permalink

    Minha mulher tem 75 anos como eu e há 3 anos acometida de DA, devidamente comprovada. Começou tomando Alois 10 mg (doridrato de memantina) e depois bromidrato de galantamina (Reminyl) 8 mg. Quando teve de passar para 16 (e depois viria 24mg) não aguentou e teve de retornar para 8 mg, fornecidos pelo Estado e cuidada por médico do SUS que se limita exclusivamente à prescrição da medicação. Está profundamente anêmica com perda progressiva de peso e sente dores reumáticas, principalmente no ombro esquerdo. Como não tenho mais condição financeira alguma, o que faço, se é ainda é possível fazer alguma coisa. Gostaria de receber algum aconselhamento, se possível

    Resposta
  • 23/08/2016 em 23:42
    Permalink

    Olá pessoal, anteriormente , deixei meu whats para se alguém tivesse interesse em conversar sobre a doença e trocar experiências, mas meu número mudou para 95355.0364 ok ?

    Resposta
  • 16/07/2016 em 21:43
    Permalink

    Olá pessoal, muito insteressante o blog!
    Minha vó tem alzheimer em estado terminal.
    Vamos fazer um grupo no WhatsApp para trocarmos experiências,
    Consolo e ajuda ?
    Coloquem os seus telefones nos comentários e vamos nos ajudar ?
    Me comprometo a fazer o grupo.
    Fiquem na paz de Cristo !

    Resposta
    • 27/07/2016 em 5:09
      Permalink

      Pablo é mesmo muito dificil ter uma pessoa da nossa família com essa doença. Meu pai encontra-se doente há uns três anos e estamos passando pela mesma situação de ver uma pessoa modificando o comportamento,ficando ausente , trocando as palavras, e necessitando de cuidadores especializados.
      Meu wattsapp ( 19) 98125-85-85
      Precisamos ter muita paciência, ter fé, esperança !!!!

      Resposta
    • 09/01/2020 em 10:32
      Permalink

      Olá!
      Li todos esses comentários e me identifiquei muito com eles.
      Cuido de minha esposa. 68 anos, há 8 com DA. Fase final. Muito difícil e muito triste. Só Deus para te dar forças.
      Aprendi muito com isso e, talvez possa ajudar alguém que tenha dúvidas sobre a evolução do Alzheimer. Fico a disposição. Whatsapp (11) 999488674

      Resposta
  • 09/07/2016 em 1:42
    Permalink

    Olá. Eu quero agradecer pelas postagens pois sabermos que a luta relacionada ao Alzheimer é uma luta coletiva ameniza um pouco a dor e nos fortalece também. Minha avó tem 86 anos, é portadora de Alzheimer há 12 e agora está no estágio final. Não está sendo fácil mas eu agradeço a Deus pela vida dela e enquanto ela viver quero estar perto dela na medida que posso (moramos em estados diferntes) e ajudando no que eu conseguir. Eu amo a minha avó e tenho muitas lembranças boas dos momentos dela saudáveis. Mesmo os pacientes de Alzheimer, no estágio final, não se lembrando de ninguém (apesar que eu acho que bem lá no fundo o portador de Alzheimer deve continuar sentindo afeto, mesmo não mais conseguindo se expressar), as pessoas saudáveis se lembram deles, então é nossa função cuidar, dar atenção, fazer as coisas que a pessoa gostava quando tinha saúde (eu gosto de orar/rezar com minha avó pois ela, quando ainda tinha consciência, era muito religiosa). Um abraço e que Deus nos dê muita força, paz de espírito e sabedoria e para nossos queridos portadores de Alzheimer, que Deus cuide para que eles não sofram.

    Resposta
    • 29/05/2019 em 14:01
      Permalink

      Bom dia!
      Minha mãe tem a doença faz 5 anos, e esta vem avançando com mta rapidez, de fevereiro para cá ela teve 03 infecções urinárias que a levaram ao leite, com uso de sonda enteral, perdei a força nas pernas e não fala mais. Somos em 05 irmãos, só eu de filha acabei não dando conta sozinha dos cuidados necessário e sem condições financeiras para manter cuidados por 24 horas optamos em levá-la a uma casa de repouso, o que fez mto bem para ela. Hoje lidamos com a triste situação dela ter que ficar contida, pois seu primeiro estimula é tirar a sonda, situação que pode prejudicá-la e até levá-la a morte, pois pode causar infecção generalizada, ou até perfurar o basso entre outras coisas. Eu fiz umas pulseirinhas para contê-la, Quero fazer parte do grupo. Meu nome é Sandra 16 992056297;

      Resposta
  • 07/07/2016 em 18:10
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    Louvado seja o vc trabalho.. vc ajudam me muito,cuido do meu avo a 4 anos, infelizmente noto que a doença esta avançar muito rapidamente! sempre que preciso venho aqui tirar duvidas para me ajudar a lidar com o meu avo, que ja tem 90 anos,,,,,mas as vezes penso que nao vou ser capaz, ja nao come por ele ja mal fala e tudo que diz nao entendo. ….mas orgulho me muito de nao ter uma frida, em parte nenhuma do corpo. mas v ejo que cada dia que passa tudo se vai tornando mais dificil! que deus vos de um dia a recompensaq de ajudar tanta gente!

    Resposta
  • 03/06/2016 em 19:26
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    Muito obrigada pela ajuda,com informações esclarecedoras.Minha mãe tem 82 anos e há 6 tem DA.Quanto mais informação melhor,para que possamos lidar com todas as dificuldades envolvidas.

    Resposta
  • 25/04/2016 em 15:52
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    Olá ! Texto muito bom, esclarece muito. Minha mãe está com 83 anos e com essa doença. Está num estágio bem avançado, come com dificuldades, com ajuda. Estamos fazendo tudo por ela e pra ela. Em determinados momentos, a tristeza é imensa, mas a força que Deus nos concede faz com que continuemos. Tenho uma preocupação, pois ela insiste o tempo todo que não estão na sua casa e quer ir embora. Como devemos nos comportar em relação a estes pedidos de “ir embora” ? Explico diariamente que é a casa dela, mostro objetos dela, mas insiste que não é sua casa. Como devo proceder ?

    Resposta
    • 29/05/2016 em 23:02
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      Minha mãe também tem 83anos é foi diagnosticado com mal de Alzheimer é de parkinson. Mas ela está acamada é sente dores insuportáveis nas pernas. Os médicos dizem que ela não tem nada nas pernas, mas o cérebro envia estímulos como se tivesse. Está uma luta muito grande, pois ela está confusa mentalmente. E isto aconteceu a aproximadamente a dois meses. As pessoas que postaram suas experiências me ajudaram a entender um pouco mais como cuidar da minha mãezinha querida. Agradeço a todos e que Deus nos dê amor, sabedoria e compreensão pra fazermos o melhor por eles.

      Resposta
  • 08/04/2016 em 16:09
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    é muito triste. Porém conheço uma senhora que tem alzaimer a anos e anos, hoje ela tem 103 anos, tem dificuldade para caminhar , mas caminha com ajuda… esquece das coisas desde que foi diagnosticada, porém de pessoas antigas ela se lembra… pela idade super avançada e doença, vai muito bem, se comparado com os relatos que li aqui. Deus abençoe a todos… parabéns pela matéria…

    Resposta
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  • 07/03/2016 em 15:56
    Permalink

    Amigos estou lendo o relato de todos vocês, esta doença e complicada mesmo a minha mãe esta com 65 anos e a 9 anos tem Alzheimer esta na fase terminal, entregamos a vida de nossa mãe nas mãos de Deus ele que vai determinar a vida dela, estamos nos preparando mentalmente para receber a noticia que nossa mãe nos deixou, a minha esposa Bruna que cuidou da minha mãe se não fosse ela não sei o que seria de minha mãe.
    quero deixar a minha admiração a todos vocês que estão cuidando de suas Mães
    Parabéns, saiba que vocês estão demonstrando aos seus filhos os verdadeiros filhos que vocês se tornaram, porque tem muitos filhos que preferem ir para balada do que cuidar de seus Pais.

    Resposta
    • 21/11/2016 em 23:33
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      Oi Luiz. Me chamo Guilherme e estão numa situação muito parecida. Minha mãe tem 66 anos e há 10 com a doença. Esta na fase terminal também. Se possível, gostaria de trocar experiências dos casos com você. Grato,

      Resposta
  • 02/03/2016 em 3:22
    Permalink

    Deixei respostas para algumas pessoas, pois é muito interessante trocarmos experiências e informações, pois meu pai teve alzheimer e faleceu a 21 anos atrás e hoje minha mãe se encontra em fase terminal dessa doença terrível, se por acaso alguém tiver interesse, me contate pelo whatsapp (11) 96125.7283 para conversarmos a respeito, pq depois de tantas internações de minha mãe, pude obter um conhecimento dentro do hospital sobre cuidados, inclusive orientações com estomaterapeutas (enfermeiras especializadas em feridas) por conta de escaras horríveis que minha mãe teve por falta de cuidados da antiga cuidadora que tínhamos. abraços e fiquem todos com Deus. Sueli Zapparoli

    Resposta
  • 03/02/2016 em 23:38
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    MINHA VO TEM D A A CINCO ANOS MAS O ANO PASSADO COMEÇOU A FICAR PIOR ELA ESTÁ NA FASE FINAL NÃO FALA MAIS NÃO COME SOZINHA NÃO ANDA NÃO ME RECONHECE ESTOU COM TANTO MEDO DE PERDE-LÁ NÃO CONSIGO VELA MAIS ASSIM FOI TUDO TÃO RÁPIDO TEM CINCO MESES QUE PIOROU O QUE EU FACO

    Resposta
  • 27/01/2016 em 14:44
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    Minha esposa foi diagnosticada como portadora a 14 anos , deixou de falar a uns dois anos, e deixou de andar a uns 6 meses , está completando 75 anos , recebe comida na boca e mastiga ao ser estimulada . E assim completamos 50 anos de casados , ela não me reconhece a uns 3 anos . Segundo o médico, todos que foram diagnosticados na época dela, já morreram a muito tempo …

    Resposta
  • 11/01/2016 em 3:27
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    Tenho acompanhado uma senhora com DA
    entrou no 3 estagio muito rãpido e vejo a progressao do quadro dia apos dia
    peço a Deus que de forças a todos que passam por esta situaçao
    oO sofrimento e imenso e a sensaçao de impotencia maior ainda por parte dos que tem como meta cuidar e prover as necessidades
    Rezo para que os estudos tragam para estas pessoas algo que minimize o sofrimento tanto por parte do portador quanto da familia
    que os Anjos da guarda fortaleçam todos envolvidos nesta doença,

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    • 04/02/2016 em 17:18
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      É Talita estou na mesma situação que vc,a pessoa q eu cuido na qual chamo de vó já está com 96 anos, o DA é uma doença triste na qual trás um enorme sofrimento para o paciente e para aqueles q os acompanham diariamente,lembro-me que há quase um ano atrás vim para fazer companhia para ela,e nessa época ela andava,comversava,fazia tudo sozinha,eu apenas auxiliava para q ela não ter riscos de queda,e hj o tempo passou e a doença avançou de uma maneira rápida e brutal,ela não faz mais absolutamente nada,e pelo q li sobre a matéria e comparando ao estado dela acredito que o DA está em estado terminal…mais é como falei pros netos dela,é uma doença triste eu a vi bem e conversando,e dps veio as fases dos gritos agoniantes vinte quatro horas por dia,a insônia,agressividade e hj ela está aqui ao meu lado inerte,não se meche,não respondendo aos estímulos,parece um vegetal…e as pessoas perguntam como eu aguentei até agora e como consigo aguentar,e eu respondo que é amor,acompanhar tudo isso está sendo uma lição,cresci como pessoa,não está sendo uma tarefa fácil,no entanto ela precisa de mim pra ajuda-la com tudo o q ela hj está incapacitada de fazer,e eu posso fazer,e irei e enquanto deus manter ela aqui eu ao lado dela estarei.

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  • 04/12/2015 em 19:42
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    Mina mãe não está comentando sozinha,já não conhecer chama as vezes os filhos a mae foi descoberto ano passado mais la ja tem isso a 10 anos e está muito complicado pois todos trabalham e tenho ,medo d não saber cuida.esta com escara ha 4 meses e melhora mais não fecha.parabens pela as informações s e teve algo que possa me aconselhar.grata

    Resposta
    • 02/03/2016 em 2:31
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      Adriana, minha mãe está com 78 anos e está com alzheimer em estágio avançado, pois está acamada, não fala e quando fala, são coisas que não dá para entender, é alimentada por sonda, pois não sabe mais engolir e teve muitas escaras, sendo; 1 na sacra (bumbum) 2 nas laterais da coxa (trocanters), nos 2 calcanhares, nos 2 joelhos e 1 nas costas, mas com os cuidados de uma outra cuidadora que tínhamos essas escaras ficaram infectadas e isso resultou numa internação, depois de 47 dias internada, pq teve complicações, ela pegou infecção hospitalar e quase veio a óbito, mas graças a Deus se recuperou e em seguida da alta dela do hospital, contratamos outra cuidadora e essa cuida muito bem de minha mãe, pois o segredo em evitar escaras está na mudança de decúbito de 2 em 2 horas, colocando a pessoa virada com um rolinho nas costas, meio de lado, não muito de lado para não fazer feridas nas laterais (trocanters) e assim tem que ser a rotina.
      A alimentação também é muito importante ser variada de nutrientes, se sua mãe se alimenta pela boca, faça ela comer como se fosse uma criancinha pequena que não gosta de comer sabe ? distraindo ela com a TV e dando a comida na boca e a água também, pois hoje minha mãe só é alimentada pela sonda até Jesus levá-la.
      E as escaras se não tiverem necrosadas como as da minha mãe um dia ficaram, então fazer curativo com o óleo (Dersani) ou similar, mas que seja cicatrizante, pq tem uns óleos de girassol que é só hidratante e tem outros que são igual ao Dersani, pois o Dersani é só a marca e por sinal bem caro e fazer curativo, limpe antes com soro, depois coloque o óleo com gaze e aquela fita micropore para fechar o curativo.
      As escaras da minha mãe estão muito, mas muito melhores mesmo, agora ela só tem uma pequena no bumbum (sacra) um pontinho só nas costas e de um lado da coxa, o resto fechou tudo graças a Deus primeiramente e aos cuidados recebidos por nossa cuidadora, pois ela mora com meu irmão em Guarulhos e ele trabalha e eu moro próximo a Itapecerica da Serra, então fica difícil para nós cuidarmos.
      Se possível for, consulte uma estomaterapeuta (enfermeira especializada em feridas), nós conseguimos uma no ICESP Instituto do Câncer, é que além disso tudo, minha mãe também teve câncer de mama e teve que retirar a mama direita, mas quanto a isso ela está livre do câncer o oncologista disse, o pior mesmo está sendo o alzheimer mesmo.
      Se quiser mais orientações ou troca de experiências me chame no whatsapp (11) 96125.7283, pois sei como é isso, se sentir como estivesse sozinha no mundo para resolver e não sabendo como ok ? espero ter ajudado em alguma coisa. abraço Sueli

      Resposta
  • 08/11/2015 em 16:51
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    Minha mãe está com a Alzheimer há uns oito anos…mas foi diagnósticado há 5 anos em 2010 após a morte de meu pai….notamos mudanças de comportamento levamos ao médico e constatou a doença…..há 4 meses ela foi ficando mais molengona pra caminhar, já não alimentava mais sozinha tinhamos de dar comida na boca….e no final de julho nem comer mais ela comia somente líquido, e há três e 15 dias ela teve um mal súbto que acreditamos que tenha sido uma convulsão ficou internada uma semana e de lá pra cá alimentação somente sonda e antes conseguiamos tirá-la da cama e deixar sentada por algumas horas…..mas tem uma semana que deixou de falar completamente,não sorri mais,não tem nenhum tipo de reação….e só dorme…nem mesmo na hora do banho com a água caindo sobre ela é capaz de despertar….estamos angustiados…..será que já está desligando desse mundo?

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    • 02/03/2016 em 2:47
      Permalink

      Olá Maria Izabel, vc já pediu um exame para ver o sódio dela como está ? pois minha mãe teve o sódio muito alto em Julho/2015 e ficou internada, foi quando ela teve que começar a usar sonda também e ela só dormia, só dormia, depois que abaixou o sódio dela, então ela veio começando a despertar, mas com o cognitivo prejudicado, acelerando assim o alzheimer,
      Mas hoje ela tem momentos que fala umas coisinhas mesmo sem sentido e outros que fica calada, mas isso é coisa do alzheimer mesmo, e tem o sono controlado, mas ela toma um remédio chamado Olanzapina que a Geriatra receitou para ela dormir.
      Qualquer coisa pode me chamar no watsapp (11) 96125.7283 meu nome é Sueli, para podermos trocar experiências ou se eu puder ajudá-los em alguma coisa, pois tive meu pai que faleceu a 21 anos atrás com alzheimer também, então estou meio experiente nesse assunto rsrs ok ? um abraço

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  • 18/10/2015 em 11:23
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    Meu pai tem Alzhheimer. Foi diagnosticado a 3 anos. No inicio tinha apenas perda quase que comum de memória. Com cuidados médicos ficou estacionado. Mas esse ano a partir de seu aniversário de 82 anos me maio, começa-se a perceber um avanço considerável.
    Daí pra cá, foi só perdendo a memória, a coordenação motora , capacidade de lidar com numeros, datas, imcapaz de lerquaisquer tipo de texto. Hj não reconhece mais as pessoas, nem msm nós de casa.Às vezes lembra de mim, às vezes me chama pelo nome da irmã que faleceu a muitos anos.
    Estou stressada, confusa, me sentindo desesperada.

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    • 02/03/2016 em 3:02
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      Oi Maria Jane, vc vai precisar ter muita paciência, pois tive também meu pai que já faleceu a 21 anos atrás com alzheimer e hoje minha mãe também tem alzheimer em estágio avançado, ela usa sonda para ser alimentada, é acamada desde Julho de 2015 e hoje ela não dá mais esse trabalho que seu pai dá, mas em compensação ela é totalmente dependente, temos que trocar fralda a cada 3 ou 4 horas,dara dieta pela sonda 5 x ao dia e nos intervalos, dar água, tudo pela sonda, inclusive remédio dissolvidos em água também e banho no leito, então hoje vemos que antes ela não dava tanto trabalho assim como hoje, pois os cuidados hoje são maiores, pois ela ainda tem escaras, ela teve uma escara no bumbum (sacra) que cabia quase uma mão fechada dentro, era absurdamente grande, mas graças a Deus depois de uma internação de 47 dias por causa de infecção nas escaras por falta de cuidados da antiga cuidadora, hoje ela tem outra cuidadora que cuida bem dela e as escaras estão fechando, estão tão bem cuidadas que agora essa do bumbum está somente do tamanho da largura de uma latinha de coca cola, pq antes era necrosada e do tamanho de um prato, só para vc ter uma noção.
      Se precisar conversar sobre isso, pode me chamar no whatsapp (11) 96125.7283 meu nome é Sueli.
      Espero ter ajudado em alguma coisa. abraço

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      • 08/03/2018 em 14:30
        Permalink

        Ola Sueli, gostaria de entrar em contato com voce…. sou cuidadora de minha mae e preciso de orientacoes…
        tentei adicionar seu numero no whatsapp mas nao deu certo…
        meu numero 1 401 2433530

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  • 15/10/2015 em 19:33
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    Excelente estudo, tenho uma sogra que cuidamos já faz oito anos “Aproximadamente”, não é FÁCIL não RECONHEÇO… Obrigada!!!

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  • 01/10/2015 em 18:57
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    Boa Tarde
    O meu pai esta com Alzaimer e Pakson , já não anda mais só dorme está comendo bem pouco e muito magro.
    Estou desesperada estou entrando numa depresão,
    Essa fase final fica por muito tempo, está sendo difícil?

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  • 24/09/2015 em 17:48
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    Há 8 anos descobrimos que meu sogro tem alzheimer, foi um choque para a família. Hoje, ele vive em casa, alguns momento, principalmente no banho se torna bastante agressivo, não lembra mais dos familiares. De um tempo para cá, vem tenho bastante tonturas e perda de sono. Esse texto, ajudou a esclarecer algumas dúvidas. Obrigada.

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  • 17/09/2015 em 17:14
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    Muito bom bom o texto li e vi o quanto nos que temos pessoas pra cuidar e difícil meu sogro está cm mal de alzamer está na fase final o texto me deu mas sabedoria pra entender agradeço muito me ajudou muito

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  • 17/08/2015 em 14:43
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    Sou aluna de pós em neuropsicologia> amei o texto. É um assunto q deveria ser debatido com a família ou pessoas que acompanham o DA. Acredito q se evitaria mt incompreensão e maior capacidade para lidar de forma mais tranquila com a pessoa.
    Parabésn! Aprendi muito!

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  • 03/08/2015 em 19:18
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    Muito bom o texto, descobrimos no sabádo que minha vó esta com D.A., foi um baque pra todo mundo. Ela está entre a primeira e segunda fase.
    Com o texto descobri que o que minha bisa tinha também era D.A., embora na época a doença não fosse muito falada e os doentes eram considerados ‘loucos’. Se tivesse lido esse texto antes, talvez o diagnostico da minha vó tivesse sido antes.

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  • 15/05/2015 em 16:55
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    Minha sogra está com DA em estagio terminal, está acamada com rigidez muscular e ultimamente está tendo alucinações e não consegue dormir, eu cuido dela, não pensei que seria tão difícil. Não tenho coragem de colocá-la numa casa de repouso, tenho medo de maus tratos. Por enquanto vou levando.

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    • 02/03/2016 em 3:09
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      Que Deus abençoe sua vida por isso Valdete, pois minha mãe está tambem com alzheimer em estágio terminal, mas ainda dorme bem por causa do remédio que a geriatra passou chamado Olanzapina 10 mg, mas ela é acamada também e usa sonda para ser alimentada.
      Se quiser alguma ajuda ou troca de experiências sobre isso, me chame no whatsapp (11) 96125.7283 para conversarmos ok ? abraço meu nome é Sueli

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      • 21/11/2016 em 23:43
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        Sueli, me chamo Guilherme e minha mãe desde os estágios iniciais já está com a doença há uns 10 anos. Ela tem 66 anos e em fase quase terminal. Está internada no hospital há 10 dias tentando se curar de uma pneumonia. Está com sonda gástrica já há 1 ano e meio. E se você puder contar mais detalhes dessa fase terminal, como foi com seu pai. Quanto tempo essa fase duro no caso do seu pai e está durando no caso da sua mãe, eu ficaria realmente muiito agradecido. Abs,

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  • 05/04/2015 em 1:40
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    A matéria realmente é muito boa pude vivenciar lendo todas as fases com a realidade que estamos vivendo . Muito triste está doenca .

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  • 03/03/2015 em 1:13
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    Descobri há alguns dias que minha mãe está com D.A, este texto esclarece perfeitamente e me fez entender seu comportamento.Texto perfeito, obrigada.

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  • 21/12/2014 em 14:22
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    descobri por exames;tenho gliose…comecei tendo que fazer ,valvoplástia,em 2.007 ,em 2.013 cirurgia na carótida esquerda,substancia retirada ;arteroscleose este ano tive um trombo nos membros inferiores.fiquei com manias e procuro até hoje uma resposta para saber o por que de minhas confusões mentais e outros….obtive neste seu texto,muito obrigada ,foi esclarecedor ,sou conciênte do que me aguarda…….

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    • 26/02/2016 em 19:00
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      Olá Maria Augusta vc mensionou que tem glicose é no cérebro pois minha mãe também e gostaria de saber se isso é a doença de Alzheimer? pois estou desesperada!

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    • 11/05/2019 em 23:45
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      Maria Augusta, minha mãe foi diagnosticada com glicose. É claro que não é um diagnóstico animador, mas ela faz tratamento com neurologista e segundo ele, os tratamentos com os medicamentos certos podem adiar e muito os sintomas. Atividade física também faz diferença.

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  • 17/11/2014 em 16:48
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    Minha sogra tem D.A., em estado avançado, ela já não se comunica,mas quando dorme fala durante o sono.Gostaria de saber a razão disso.

    Carla

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    • 02/03/2016 em 3:12
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      alucinações Carla
      um abraço. Sueli Zapparoli

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  • 07/10/2014 em 2:54
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    Foi o melhor e mais completo texto que já li sobre Doença de Alzheimer.Minha mãe está na fase terminal.Nunca assisti uma reportagem que fosse completa.Sempre é referido a perda de memória somente.Muitos acometidos com DA e poucos na luta pela causa.
    Deolinda Maximiano

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    • 05/04/2015 em 1:39
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      Oi Deolinda meu,pai pelo,que li está na fase terminal ele está acamado e não tem mais os movimentos das mãos e está hapatico . Vc tem como me passar mais informações do caso da sua mãe ? Abcs

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  • 16/06/2014 em 22:43
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    este site esta sendo importante pra nos que;meu sogro esta c alzaimer acamado hospitalizado usando sonda parenteral,sonda uretra ,intracarte,no momento com grave infecçao urinaria,maos,pe´s,braços,com inchaço e vertendo agua ,sopor DEUS muito obrigada pelas informaçoes .Parece que ja é fase terminal fique com DEUS

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    • 28/06/2014 em 0:52
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      Fique com Deus também. Agradecemos seu interesse e ficamos feliz que o texto tenha te ajudado. abs

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