DEPRESSÃO EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: PADRÕES COGNITIVOS E QUALIDADE DE VIDA
Resumo
Busca-se determinar o percentual de depressão, variáveis psicossociais e qualidade de vida de idosos institucionalizados. Estudo descritivo, transversal, observacional, com comparação de grupos foi realizado incluindo 96 idosos, com 65 anos ou mais de idade, residindo em uma dentre nove instituições de longa permanência, sendo sete localizadas no Recife e duas em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, Brasil, no período de maio a julho de 2011. Os instrumentos de coleta permitiram investigar características sociodemográficas e da instituição, triar depressão (Escala de Depressão Geriátrica, e entrevista breve para diagnóstico de episódio depressivo maior), perdas cognitivas (mini-mental e teste de desenho do relógio) e avaliar qualidade de vida. Havia depressão em 63,5% dos idosos na Escala de Depressão Geriátrica e em 59,4%, no Mini 5.0. As perdas cognitivas estavam presentes no mini-exame do estado mental de 65,6% dos idosos e no teste de desenho do relógio de 72,9%. Depressão e perdas cognitivas se associaram significantemente com iletrismo, ausência ou raridade de visitas familiares, permanência na instituição e não submissão a exames de rotina, enquanto que baixa complexidade da ocupação anterior associou-se exclusivamente à depressão.
Palavras-chave: Idosos; Institucionalização; Depressão; Qualidade de vida.
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[Publicado em: Ciências & Cognição 2016; Vol 21(1), pp. 137-154 © Ciências & Cognição – ISSN 1806-5821. Disponível em: http://www.cienciasecognicao.org/revista/index.php/cec/article/view/1028/pdf_72]
Imagem de destaque: free use Pixabay – https://pixabay.com/pt/photos/homem-depressivo-sentado-no-ch%c3%a3o-2734073/