Museu Virtual de Neurociências: ressignificando a experiência museal no universo digital

Hugo Marins

Apresentação da comunicação MUSEU VIRTUAL DE NEUROCIÊNCIAS: RESSIGNIFICANDO A EXPERIÊNCIA MUSEAL NO UNIVERSO DIGITAL, por Hugo Marins, na Sessão “Popularização da Ciência”, durante a 10ª Semana de Integração Acadêmica (SIAC), da UFRJ. O trabalho em aborda o processo de virtualização do Museu Itinerante de Neurociências (MIN) na busca por uma itinerância no ciberespaço. O trabalho foi desenvolvido em co-autoria com Alan Cardoso do Nascimento, Vinícius de Castro e Silva, Alfred Sholl-Franco, Débora Henrique da Silva Anjos, João Vítor Galo Esteves e Glaucio Aranha.

Resumo: O ato de acessar um museu, via de regra, envolve o deslocamento físico do indivíduo para contemplar objetos e obras em um determinado lugar. Mesmo havendo a possibilidade da itinerância, como no caso do Museu Itinerante de Neurociências (MIN), a existência de um lugar físico e delimitado, ainda que efêmero, perfaz a concepção de um museu, a experiência museal e a produção de sentido. Entretanto, o alcance e permeabilidade de museus físicos é limitado pela capacidade de acesso da sociedade, sobretudo considerando barreiras espaciais e sociais. A partir do ponto de vista da expansão crescente dos meios de comunicação virtuais e da naturalização do seu lugar como ponto de discussão e trocas de conhecimentos, pretende-se construir o Museu Virtual de Neurociências (MVN). A principal metodologia empregada foi a construção de uma plataforma online contendo uma exposição virtual transmidiática, dinâmica e imersiva, baseada nos conceitos de realidade virtual e web 4.0. Foram produzidos vídeos, textos explicativos, imagens e esquemas. Também foram adicionados hiperlinks e trabalhos acadêmicos produzidos junto ao MIN. A exposição permite a apresentação e interlocução dos conceitos teóricos das neurociências de forma lúdica, através das oficinas e dos materiais de divulgação de neurociências produzidos ao longo de quase dez anos deste museu. O MIN conta com aproximadamente 30 oficinas descritas, desenhadas para apresentar conceitos teóricos de neurociências de forma simples e aplicada, com linguagem adequada para o público de diferentes idades, tanto no roteiro quanto no material visual impresso. A virtualização desta experiência está sendo realizada através da produção de uma série vídeos, baseados na narrativa audiovisual clássica, apresentando atividades práticas e oficinas (funcionamento, materiais necessários e objetivos), e os conceitos teóricos que podem ser explicados pelos fenômenos observados, como por exemplo equilíbrio e integração sensório-motora. Nesse contexto, espera-se que o MVN torne-se um ponto de inflexão no alcance e difusão das neurociências, de forma semelhante ao papel exercido pelo MIN. Além disso, a experiência digital, imersiva e transmídias permite a construção do conhecimento de forma multifacetada, instigante e pessoal. Trata-se de uma ação que facilita o acesso ao conhecimento e elimina barreiras físicas e orçamentárias. Também promove a integração da universidade às necessidades da sociedade.

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Citação: MARINS, Hugo; NASCIMENTO, Alan Cardoso do; SILVA, Vinícius de Castro, SHOLL-FRANCO, Alfred, ANJOS, Débora Henrique da Silva, ESTEVES, João Vítor Galo; e ARANHA, Glaucio. Museu Virtual de Neurociências: ressignificando a experiência museal no universo digital. “In”: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 10a. Semana de Integração Acadêmica da UFRJ: Caderno de Resumos; 21 a 27 de outubro de 2019;  Centro de Ciências da saúde CCS)/UFRJ. Rio de Janeiro: UFRJ; 2019, p. 468. Disponível em: https://sistemasiac.ufrj.br/cadernoController/gerarCadernoResumo/35000000 , acesso em 22/10/2019, 12:51


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