O Poder da Música no Cérebro – resenha do artigo “Music and epilepsy: A critical review” por Kaique Miranda

 

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“A música da cor” por Antero Anastácio – A música como precursora da memória de trabalho.

 

Maguire, M. J. Music and epilepsy: A critical review, Department of Neurology, United Kingdom. Mar, 2012.

http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1528-1167.2012.03523.x/pdf

Para uma boa compreensão do artigo é necessário uma breve explicação sobre os elementos musicais. A música é composta por três elementos básicos: Harmonia, Melodia e Ritmo. Harmonia é o conjunto agradável de notas musicais (acordes, exemplo violão), melodia são notas tocadas separadamente (piano, sax, voz) e ritmo é a noção métrica-temporal da música (batida, exemplo bateria). Feito isso, daremos introdução à resenha do artigo em questão.

O processamento musical envolve 3 etapas: percepção musical, reconhecimento e emoção. Córtex auditivo primário e o giro temporal superior são áreas responsáveis pela percepção musical. O córtex primário é sensível a percepção do tom, enquanto o de associação auditiva é sensível aos processamentos mais complexos lineares como a melodia e não lineares como a Harmonia. O ritmo é processado no cerebelo, nos gânglios basais e nos lobos temporais superiores. O reconhecimento musica e a emoção envolve o orbito-frontal e o sistema límbico, eles estão envolvidos com a memória musical e com as emoções ligadas a música.

 

Divisão do encéfalo de acordo com seus córtex funcionais.
Divisão do encéfalo de acordo com seus córtex funcionais.

 

O córtex auditivo primário recebe os aferentes talâmicos do núcleo geniculado medial, que por sua vez se conecta por meio de redes com o córtex de associação auditiva, sistemas mesolímbico e outros córtices multissensoriais. A música ativa muitas áreas cerebrais e isso pode se tornar um problema para algumas pessoas. A epilepsia musicogênica é um desses problemas, um tipo raro de epilepsia onde as crises são desencadeadas por um estilo musical, nota musical, som instrumental ou até mesmo por um específico cantor. Uma analise relatou 110 casos entre 1884 e 2007, em 60 pacientes submetidos a exames de eletrocefalografia (EEG) tiveram predomínio de atividade do lado direito e por meio de tomografias computadorizadas por emissão de fótons, indicaram uma prevalência de 6 casos onde o temporal direito tem anormalidades. Dessa forma, acredita-se que a emoção desencadeada pela música dispara os ataques epilépticos e não a música em si. Entretanto, existem casos relatados em crianças de 6 meses de idade e isso acaba por abalar essa teoria.

Outros distúrbios relacionados com a música são as Alucinações Musicais (Caracterizam-se pela audição de melodias, harmonias ou ritmos com um ou mais timbres instrumentais ou vocais, na ausência de um estímulo exterior correspondente), Amusia (incapacidade de captar os sons musicais, de lembrar-se de uma melodia) e musicofilia (obtenção enorme de prazer por meio da música).

“A violinista” por Andrew Atroschenko – Existe uma série de áreas anatômicas diferentes quando comparamos músicos com não-músicos incluindo auditiva, motora, somatossensorial, corpo caloso e cerebelo. A idade de formação músical se estrutura antes dos 4 anos de idade, nesse periodo se desenvolve o que chamamos de Ouvido Absoluto (indentificação de notas musicais sem uma referência) e durante a formação do músico se desenvolve a Memória de Trabalho de Campo.
“A violinista” por Andrew Atroschenko – Existe uma série de áreas anatômicas diferentes quando comparamos músicos com não-músicos incluindo auditiva, motora, somatossensorial, corpo caloso e cerebelo. A idade de formação musical se estrutura antes dos 4 anos de idade, nesse período se desenvolve o que chamamos de Ouvido Absoluto (identificação de notas musicais sem uma referência) e durante a formação do músico se desenvolve a Memória de Trabalho de Campo.

O aumento do raciocínio humano provocado pela música foi chamado de “Efeito Mozart” , descoberto em 1993 por Rauscher em um estudo onde foram analisados estudantes universitários expostos á Sonata de Mozart por 10 minutos. Esse experimento foi comprovado em ratos, quando expostos à sonata na vida uterina ou quando recém nascidos, obtinham maior desempenho ao se orientarem no labirinto em T, diferentemente dos que não eram expostos.

A música possui um alto potencial terapêutico ainda não conhecido em sua totalidade por conta da falta de estudos na área da musicoterapia. Essa ciência já foi usada para melhoras cognitivas em doenças como Parkinson, demência senil e  hiperatividade. Na epilepsia foi comprovado por meio de um estudo que incluiu 11 crianças de Taiwan com idade entre 2 a 14 anos com epilepsia refrataria. O estudo comparou as crises 6 meses antes do tratamento e 6 meses durante a exposição. Foi constatado em 73% das crianças obteve uma melhora de 50% nas crises e em 2 pacientes a inexistência de crises durante o tratamento. A música pode promover a liberação de dopamina inundando assim os sistemas dopaminérgicos receptores de D2. Em pacientes com epilepsia do lobo temporal, a inundação de dopamina pode potencialmente se comportar como um anticonvulsivante.

 

Euterpe – A musa da Música na mitologia grega. Era conhecida como a doadora de prazeres, o motivo pelo qual a chamavam assim era o fato do bem estar sentido pelas pessoas ao escutarem uma canção. Platão revelou especial admiração pelo estudo dos efeitos da música sobre os seres humanos e, em particular, por seus efeitos terapêuticos. Afirmava que "a música é o remédio da alma" e que chega ao corpo por intermédio dela.
Euterpe – A musa da Música na mitologia grega. Era conhecida como a doadora de prazeres, o motivo pelo qual a chamavam assim era o fato do bem estar sentido pelas pessoas ao escutarem uma canção. Platão revelou especial admiração pelo estudo dos efeitos da música sobre os seres humanos e, em particular, por seus efeitos terapêuticos. Afirmava que “a música é o remédio da alma” e que chega ao corpo por intermédio dela.

 

Apesar de todos os efeitos positivos da música, já foi constatado muitos efeitos negativos, dentre eles o potencial de convulsividade, podendo aumentar as crises epilépticas em certas pessoas. A musicoterapia já foi utilizada para tratamento de Alzheimer, entretanto as músicas não familiares acabavam agravando o caso clínico do paciente enquanto as músicas familiares ajudavam a amenizar os efeitos da doença. Em casos de perda de memória a musicoterapia vem se mostrando forte no que se diz respeito a tratamento alternativo, seja qual for a causa do problema.

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The music never stopped – 2011. Baseado no ensaio “The Last Hippie” sobre o livro “An Anthropologist on Mars”, de Oliver Sacks. Henry Sawyer é um pai que luta para se conectar com o filho Gabriel, que descobre um tumor no cérebro que o impede de produzir novas memórias. Os dois tentam superar uma distância emocional e acabam encontrando uma forma de se relacionarem através da música. Nesse filme podemos ver claramente como a música ajuda na construção da memória de campo e explica como funciona a musicoterapia na sua prática. Recomendo.

A música esta presente em nosso cotidiano  influenciando nosso comportamento seja em uma loja ou em um elevador onde não vemos o tempo passar, em uma festa ou em qualquer lugar onde esteja, participando na interligação de memórias de situações passadas e na construção de novas memórias. Uma arte milenar que não deve ser vista apenas como arte, mas sim como ciência. Os estudos já provaram o poder que a música exerce sobre quem ouve e quem pratica. Temos que aprofundar os estudos nessa ciência para descobrirmos a forma certa de utiliza-la para fins terapêuticos.

 

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Kaique Miranda e Silva, natural de Morrinhos-Go, 24 de fevereiro de 1993. Estudante da Universidade Federal de Grande Dourados matriculado no curso de Medicina da XIV Turma, bolsista do programa Jovens Talentos.

 

 

Referências

 

Klut, C. Xavier, S. Graça, J. Cardoso, G. Musical Hallucinations and Schizophrenia: Case Report

http://www.psilogos.com/Revista/Vol9N12/Indice11_ficheiros/Klut,%20Xavier,%20Graca,%20Cardoso_p60-67.pdf

 

Schulze, K. Tillmann, B. Working memory for pitch, timbre, and words. Memory, 2013.

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23116413

 

Arroyo-Anlló, E.M. Díaz J.P. Gil, R. Familiar music as an enhancer of self-consciousness in patients with Alzheimer’s disease. Set, 2013.

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24106716

 

Bennett, R. Uma breve historia da música. Editora Zahar, 2004.

45 thoughts on “O Poder da Música no Cérebro – resenha do artigo “Music and epilepsy: A critical review” por Kaique Miranda

  • 25/07/2021 em 3:43
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    Achei muito interessante o seu artigo. Sempre busco terapias alternativas para ansiedade ja tentei músicas. Talvez as músicas erradas rsrsrsrs. Mas quero muito te aconpanhar no site. Vai ser muito bom pra mim.

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  • 11/06/2021 em 2:46
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    Olá Kaique!
    Gostaria muito de parabeniza-lo pelo trabalho realizado.
    serve de orientação para várias áreas, tanto no sentido da educação, saúde e música. Foi muito feliz na escolha do tema e na abordagem utilizada.
    Parabéns e muito obrigado pela contribuição.

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  • 18/11/2020 em 8:18
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    gostei de tudo no site, tudo bem explicado.

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  • 14/11/2020 em 2:49
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    gosto muito desse tipo de site, sempre compartilho!

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  • 03/11/2020 em 2:48
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    gostei muito do seu site, sempre volto para ver conteudo
    tão bem elaborado…

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  • 11/10/2020 em 10:10
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    Meditação e músicas calmas são maravilhos para a pessoa se
    conectar com o universo e o ‘EU interior’, sempre procuro
    por postagem relacionadas a esse tema e deixo a minha
    gratidão.

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  • Pingback: O ESTUDO DE PIANO E A MELHORA DE SINTOMAS DIVERSOS! – Jornal da Franca

  • 29/11/2018 em 13:18
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    Olá Kaique, parabéns pelo artigo. Apenas no tocante aos termos musicais do início do texto é que não está bem claro. O violão, por exemplo faz acordes e melodias, assim como o piano… Categoricamente, o piano não é um instrumento melódico. Creio que no contexto musical, necessitasse de uma revisão mais apurada. Abrçs

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  • 16/11/2018 em 13:24
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    A música tem um potencial incrível além do campo artístico, infelizmente ainda não é totalmente explorado.
    muito bom o artigo, parabéns!

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  • 14/11/2018 em 16:54
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    esse artigo ajuda no entendimento da música e seus efeitos no cérebro, é muito sensacional.

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  • 08/11/2018 em 17:26
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    Suplemento nutricional baseado na combinação de glucosmina e condroitina, o Osteo Bi-Flex vem sendo bastante utilizado na medicina alternativa como uma ajuda eficaz no tratamento da dor da osteoartrite.

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  • 27/04/2018 em 14:20
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    sou Doutorando em Psicologia Social com projeto : A dança de salão como Instrumento de Inserção Social e tenho que trabalhar a musicalidade. Gostei muito do Artigo.

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  • 29/11/2017 em 18:43
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    Excelente trabalho. Eu sou um homem movido a música. Tudo que faço preciso estar com uma música ligada. Acredito piamente que a música aciona o estado alpha da mente. Sucesso Kaique!

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    • 31/12/2017 em 0:46
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      Que legal cara, eu entendo como é! Lembrei de meu pai, que frequentemente trabalha em sua marcenaria ouvindo rádio.

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  • 28/11/2017 em 0:11
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    Ola Kaique. excelente artigo. Muito obrigada! Voce conhece Biodanza? é um sistema que utiliza a musica, o movimento e situações em grupo para gerar vivencias integradoras, para o desenvolvimento dos potenciais adormecidos, dos participantes.

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  • 12/11/2017 em 13:50
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    Olá, parabéns pelo artigo, super completo!! Trabalho com arte terapia, em especial com as mandalas. Já estudei como o som reverbera nas formas, com a experiência da ressonância magnética em placas de aço. O som cria formas incríveis de fractais e mandalas e estão diretamente ligadas ao processo do desenvolvimento sensorial. Indico também o Oficina de Mandalas para estimular o cérebro e a criatividade.

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  • 31/08/2017 em 16:41
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    Boa tarde Jovem Kaike

    Parabéns pelo belo artigo. Gostaria de manter contato com você sobre a questão musica , pois vou fazer um TCC abordando esse tema, mas direcionado a educação , tipo os efeitos que a musica exerce no processo de aprendizagem do ser humano . Ainda não tenho definido a linha de pesquisa dentro da educação propriamente dita e não poderei fugir da questão educação em função do curso que faço ( Pedagogia – Educação Infantil – UFMS ) – Campo Grande.

    Meu fone para contato , Whitezzap é : 67 9 92431072
    Meu email: annthonnytorquatus@gmailcom

    Meu nome: Antonio Torquato Lima Coelho

    Obrigado por sua atenção.

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  • 28/08/2017 em 21:54
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    Faltou citar que foi comprovado que a música aumenta de fato o volume cerebral, constatado que músicos profissionais expostos a longas horas diárias de contato e esforços intelectuais com a música durante muitos anos – por exemplo os músicos heruditos – possuem um volume de massa cerebral maior que as pessoas que não tem esta profissão. Se a massa está proporcional ao número de conexões cerebrais, está ainda a ser verificado

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    • 30/04/2018 em 23:49
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      boa Clemens! Poderia me informar essa fonte? Grande abraço!

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  • 23/08/2017 em 0:22
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    Olá Kaique tudo bom, espero que sim. Eu sou um amante da música, aprendi a tocar alguns instrumentos, mas infelizmente não desenvolvi nenhum dele rsrsr. Agora essa matéria que você fez é sensacional alem de levar as pessoas a gostarem cada vez mais da música traz muitos benefícios para a saúde o que é show. Continue assim fera que trazendo excelentes informações para nós .

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  • 11/07/2017 em 21:00
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    Matéria sensacional, também sou estudante de medicina e essa matéria foi tudo de bom. Meu sonho era ser cantor, mas como não deu eu resolvi entrar na medicina e espero estudar bem essas questões que envolve a música, pois mesmo sem cantar a música não sai de mim.

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  • Pingback: As 10 músicas mais relaxantes do mundo – NasceCME

  • 02/09/2016 em 21:34
    Permalink

    Sou Produtor Musical e músico, posso afirmar pelas experiências que já vivenciei que a música pode ajudar sim em vários aspectos, tocando nos palcos se percebe o quanto a música ajuda na concentração, na emoção e que coisas que vc aprender de verdade realmente ficam guardadas em sua memória, já toquei um repertório por dez anos e parei 5 anos de tocar esse repertório, quando precisei toca-lo novamente não esqueci sequer uma nota, foi formidável ver que a mente deixa tudo guardado.
    Como professor percebi em alguns estilos musicais que o comportamento da pessoa está vinculado ao que ela ouve, suas reações, seu jeito de pensar e suas atitudes.
    Como apreciador percebo o poder que notas, timbres e ambientes influenciam com certeza na mente das pessoas.

    Faço trilhas, gingles e adoro esse tema, quem quiser compartilhar mais ou bater um papo, fiquei feliz em conversar.
    Meu e-mail: santanatom@icloud.com

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    • 25/03/2017 em 21:04
      Permalink

      Show , apesar de não saber tocar nenhum instrumento, sou amante da música. Muito massa sua análise….

      Resposta
  • 02/09/2016 em 21:28
    Permalink

    Olá Kaique, indico para dares uma olha no link do grupo de pesquisa GRUME https://grumeufpr.wordpress.com/
    Lá você vai encontrar vários pesquisadores de música e cognição, teem artigos excelentes e esclarecedores nesta área.
    Abraços.

    Resposta
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  • 05/03/2016 em 14:28
    Permalink

    Kaique, muito legal vc se referir a música em sua futura profissão. Poucos são os médicos que atentam para um ferramenta poderosa como a música. Como musicoterapeuta posso afirmar que os efeitos da musicoterapia podem trazer resultados fantásticos, de bebês a idosos e pessoas em estado de cuidados paliativos. E são infinitamente mais frequentes que resultados iatrogênicos, inclusive a eplepsia musicogenica -que é raríssima.
    Se possível for vc me indca qual das fontes fala que a musicoterapia piorou o estado da pessoa com alzheimer. Estranhei, pois um dos princípios da musicoterapia é utilizar o repertório individualizado para cada paciente, a identidade musical. Não existindo uma farmacopeia musical na musicoterapia.
    Obrigada mais uma vez por contribuir para que a musicoterapia seja difundida na sua devida importância. Abç

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    • 26/07/2016 em 22:45
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      Oi Ledjane, eu gostaria de entrar em contato contigo pois estou fazendo um Projeto de Pesquisa e ele trata da relação da musicoterapia e o Alzheimer. Se puderes me mandar o teu email, agradeço 😀

      Resposta
  • 03/03/2016 em 23:06
    Permalink

    Olá Kaique, sou estudante do 9° período de psicologia, iniciando meu TCC sobre os efeitos da música em pacientes internados, com os Doutores da alegria, e gostaria que se possível em enviasse as referencias bibliográfica do seu texto, pois achei muito interessante .

    Aguardo resposta,
    Rosane Garutti.

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  • 11/12/2015 em 18:30
    Permalink

    Olá jovem estudante….Gostaria de parabenizá-lo pelo seu grandioso trabalho que muito contribuiu para formentar minha pesquisa.Sem dúvida, foi e será visto como um dos pioneiros na área.

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  • 27/06/2015 em 23:39
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    Parabéns pelo seu trabalho, sou estudante de medicina do 1º ano e seu artigo me ajudou muito no entendimento da relação entre o cérebro e a música. Boa jornada na sua carreira.

    Resposta
  • 02/05/2015 em 17:49
    Permalink

    Olá Kaique, sou estudante também (muito mais jovem do que vc) e estou realizando um trabalho de feira de ciências sobre musicoterapia, e o que vc escreveu serviu de muito ajuda para ele! Muito completo! Adorei! Parabéns! Muito sucesso na sua vida,vc está no caminho certo!

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