A Neurodevelopmental Model for the Origin of Depression Amongst People living with HIV: Convergence of Social and Neuroimmunological Mechanisms Modelo neurodesenvolviment sta da origem da depressão entre as pessoas que vivem com o HIV: convergência de mecanismos sociais e neuroimunológicos- Elisabete Castelon Konkiewitz 1, Cândida Aparecida Leite Kassuya 1, Edward Benjamin Ziff 2
Ciências & Cognição 2015; Vol 20(1) 006-017
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Submetido em 19/01/2015│Aceito em 06/03/2015 ISSN 1806-5821 – Publicado on line em 30/04/2015
Abstract
Depression is a major challenge facing people living with HIV (PLHIV), with prevalence rates ranging from 5-36%. Depression impacts negat vely upon adherence and response to combined ant retroviral therapy (CART) and the transmission of HIV infect on through increased sexually risky behavior. This art cle proposes a neurodevelopmental model of depression, which tries to integrate the interplay between
psychosocial adversity and HIV related- st gma, on one hand, and HIV associated neuroinf ammat on,
on the other hand, in the et ology of depression amongst PLHIV. We conclude that PLHIV should
be provided an individualized treatment program that develops strategies including personal
empowerment for coping with, and overcoming, psychosocial adversity. Further, neurobiological
studies should be vigorously pursued to understand the neuroplast c changes leading to
depression in PLHIV and to ident fy biomarkers of depression to be employed for clinical diagnosis,
treatment follow-up and invest gational purposes.
Resumo
A depressão é um grande desaf o para as pessoas que vivem com o HIV (PVHIV) com taxas de
prevalência entre 25-36%. A depressão tem um impacto negat vo sobre a aderência e a resposta
à terapia ant rretroviral (CART) e a transmissão da infecção pelo HIV, devido ao aumento do
comportamento sexual de risco. Este art go propõe um modelo neurodesenvolviment sta da
depressão, que tenta integrar a interação entre adversidade psicossocial e est gma relacionado ao
HIV, por um lado, e a neuroinfl amação associada ao HIV, por outro, na et ologia da depressão
entre as PVHIV. Nós concluímos que as PVHIV deveriam receber um programa de tratamento
individualizado que desenvolvesse estratégias de empoderamento para o enfrentamento
e a superação da adversidade psicossocial. Ademais, estudos neurobiológicos deveriam
ser vigorosamente incent vados, visando compreender as mudanças neuroplást cas
que levam à depressão nas PVHIV e identificar biomarcadores de depressão, aplicáveis para fins
de diagnóstico e de acompanhamento clínicos, assim como para fins de pesquisa.
Autores de Correspondência:
E.C. Konkiewitz – Rodovia Dourados / Itahum, Km 12 – Unidade II, Caixa Postal 364, CEP 79.804-970,
Dourados, MS, Brasil, e-mail: ecastelon@hotmail.com ; C.A.L. Kassuya – e-mail: candida2005@gmail.
com ; E.B. Ziff – New York University, 550 First Avenue, 10016, New York, USA.
Ciências & Cognição 2015; Vol 20(1) 006-017
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Elisabete Castelon Konkiewitz 1, Cândida Aparecida Leite Kassuya 1, Edward Benjamin Ziff 2
1 Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCS), Universidade Federal da Grande
Dourados, Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil. 2 New York University School of
Medicine, New York University, New York, USA.