ESPECTRO DO AUTISMO, CRIATIVIDADE E EMOÇÕES: UM NOVO OLHAR ATRAVÉS DA OBRA DE CAMILA FALCHI-Quinta-feira, dia 05 de outubro de 2017, horário: 20h00. Palestrante: Profa Dra Elisabete Castelon Konkiewitz (UFGD
Pessoas do espectro do autismo podem ser criativas?
Dentre as nossas características, a criatividade talvez seja a mais genuinamente humana. Ela mostra o encantamento que podemos ver nas coisas, a nossa capacidade de transformar o mundo à nossa volta e a nossa sensibilidade ao belo. Ao mesmo tempo, é também uma das características menos compreendidas, uma habilidade imprevisível, inconstante e que se dá por vias desconhecidas.
A ideia predominante é de que pessoas do EA apresentam, em sua maioria, um déficit de criatividade. Isso se deve primeiramente ao fato de serem repetitivas, pouco flexíveis, intolerantes a mudanças e fixas em rotinas e rituais. Além disso, elas também apresentam dificuldade na Teoria da Mente e no faz-de-conta e não criam mundos imaginários, ao contrário das pessoas criativas, que são tipicamente ávidas por novidades, buscam interações sociais e gostam de mudar e recombinar objetos.Entretanto, são inúmeras as provas de que pessoas do espectro podem ser criativas, bastando observar suas criações para nos convencermos do seu valor estético genuíno….
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ISABELLA A VEDOVATO
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Elisabete Castelon Konkiewitz é médica graduada pela UNIFESP, em 1993, e doutora em Neurologia pela Technische Universität München-Alemanha, em 2002. Possui o título de especialista em Neurologia pela Academia Brasileira de Neurologia e o título de especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Desde 2008 atua como docente na Faculdade de Ciências da Saúde (Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD), no cargo de professora associada.Foi docente na Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) e na Universidade de Marília (UNIMAR). Docente em cursos de pós-graduação nas áreas de Saúde e Educação. Tem experiência nas áreas de transtornos de aprendizado, neurocognição,aspectos neuropsiquiátricos na infecção pelo HIV. Elisabete mora em Dourados, MS, é praticante de yoga e mãe de dois filhos, Marcelo e Lucas Maurício.